Os impactos da embalagem englobam todo o ciclo de vida da produção da garrafa, até o envase da água. No caso da embalagem PET este ciclo se inicia com a extração do petróleo, a fabricação da preforma, produção da garrafa, lavagem e encaminhamento para envase. Para a análise do ciclo de vida são considerados o consumo de recursos naturais e outras matérias primas, consumo de água e energia, emissões atmosféricas, geração de efluentes líquidos e geração de resíduos sólidos. É bom lembrar que, caso a garrafa seja reciclada, devem ser considerados também os impactos causados pelo processo da reciclagem. Se considerarmos que as taxas atuais de reciclagem do PET estão por volta de 50% (ABIPET 2008), veremos que uma garrafa PET gera aproximadamente 8 vezes o seu próprio peso em resíduos. Estes resíduos são medidos pelas emissões atmosféricas, efluentes líquidos (água usada e descartada no processo produtivo) e resíduos sólidos. Além disso, analisando-se comparativamente o ciclo de vida das embalagens de PET, alumínio e vidro, a embalagem PET é a que causa os maiores impactos ambientais.
Os impactos do pós-consumo são causados pelas garrafas encaminhadas para os aterros sanitários e principalmente por aquelas que são descartadas diretamente na natureza. No caso das garrafas descartadas corretamente, temos os impactos causados pela atividade de coleta e transporte do lixo, principalmente as emissões atmosféricas (CO2). Além disso, os nossos aterros estão cada vez mais distantes das grandes cidades e temos um problema crônico de falta de espaço para dispor do nosso lixo. O custo da coleta e disposição dos resíduos é cada vez mais alto para os contribuintes. Desta forma, recursos do município que poderiam ser investidos em saúde, educação, segurança, acabam subsidiando esta elevação dos gastos com o lixo.
No caso em que as garrafas não têm destinação adequada e são descartadas diretamente na natureza, temos um problema ainda mais grave. Geralmente as garrafas vão parar nos rios, agravando a poluição da água e o problema das enchentes. O plástico demora mais de 100 anos para se decompor e pode causar até a perda de biodiversidade. Fragmentos de plástico podem ser consumidos por animais que os confundem com comida, levando-os à morte. Isto está se tornando especialmente grave nos oceanos, onde estudos indicam que boa parte das águas já está contaminada.
Olá amigo, um dia em Muriqui, só no meu pedacinho de praia, catei uns oito sacos de lixo de 100 litros só de pets. A maré os traz aos montes quando tem ressaca. Tem muita gente morando em morros na Costa Verde, o lixo deles acaba nas praias trazidos pelas águas das cachoeiras. Sei que só catei um dia, mas é trabalho para gente mais nova, dá muita dor nas costas e fiquei vários dias sem poder dormir com dores. As prais são sempre limpas, mas as pessoas ainda são muito sem noção. É preciso tirar o horário político do ar e investir na educação do povo. Tenha uma semana de paz e alegrias. Carinhos
ResponderExcluirVou aproveitar esse post no meu blog! Bjs
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